Comunidade, alunos e direção do Câmpus Restinga, cobraram ações da prefeitura em reunião da Comissão de Educação, Cultura, Esportes e Juventude (Cece) da Câmara Municipal na última terça-feira, dia 27 de agosto, e receberam algumas sinalizações em relação ao atendimento das demandas. Estavam presentes os vereadores Sofia Cavedon, que preside a Comissão, e Prof. Garcia, além de representantes do governo municipal, como a diretora de Transportes da EPTC, Maria Cristina Molina Ladeira, o Secretário Adjunto de Obras e Viação, João Pancinha, a chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Segurança, Cassia Kuhn, e o coordenador jurídico da Secretaria Municipal de Educação (SMED), Conrado Lopes, e o coordenador do Centro Administrativo Regional (CAR) da Restinga, Oscarl Luiz Pellicoli.
O diretor do Câmpus Restinga, Gleison Nascimento, lembrou das contrapartidas acordadas pela prefeitura desde a implantação da escola e que foram enviadas ao secretário municipal de Coordenação Política e Governança Local, Cezar Busatto, em dezembro de 2012, sem retorno. Os alunos Mikael Marques de Medeiros e Vitória Santos Chaves deram seus depoimentos sobre os problemas para se deslocar até o Câmpus, com poucos horários da alimentadora e falta de iluminação do entorno. Representando a comunidade, Seu Nelson também falou das dificuldades dos alunos em relação a transporte e segurança. O diretor de Ensino do Câmpus Restinga, Neudy Alexandro Demichei, retomou o histórico das demandas do Câmpus junto à prefeitura, desde 2009, e destacou que as reivindicações não são para a escola, mas para toda a comunidade.
Como um dos encaminhamentos, o Centro Administrativo Regional (CAR) da Restinga agendará, provavelmente para a próxima semana, uma reunião do Comitê Gestor Regional com direção do Câmpus, representantes do governo municipal, alunos e comunidade, para a discussão de demandas não atendidas pela prefeitura. Também foi acertado o prazo de um mês para que órgãos da prefeitura deem retorno à Comissão de Educação da Câmara sobre os encaminhamentos dados.
Confira alguns pontos discutidos:
Iluminação: a SMOV comprometeu-se a vir ao local e fazer um projeto para iluminação do acesso à escola. Levará o projeto na próxima reunião da Comissão de Educação.
Sinalização: a EPTC compromete-se a mandar uma equipe verificar a possibilidade de sinalização de acesso à escola.
Transporte: a EPTC afirma que não há outra forma além da alimentadora, pois uma linha entre o Centro e a escola seria deficitária e não atenderia os horários de entrada e saída de alunos. O que pode fazer é o ajuste/ampliação das tabelas de horário do A-15. Sobre a cobrança da passagem da alimentadora, afirma que a gratuidade de outras alimentadoras é exceção. Já está acordado que, a partir do início da operação do Hospital da Restinga, será criada uma linha alimentadora ligando Belém Novo ao hospital (e consequentemente à escola). Foi sugerida a extensão da linha 209 e das linhas Restinga/PUC e Restinga/Cairu, assim como da alimentadora A-14, até a escola.
Vou a Escola: sobre o programa de financiamento de passagens a alunos de Ensino Médio, já foi aprovada no final de 2012 lei municipal que estende o benefício para os institutos federais. A questão seria só colocar em operação, com convênio entre município e governo do Estado, para então cadastrar os alunos. A direção do Câmpus enviará uma lista com os alunos que podem se inserir no programa (conforme critérios de renda e local de residência).
Quadra poliesportiva: segundo a SMED, a obra está atrasada há dois meses. A empresa contratada já foi notificada duas vezes. Uma reunião está marcada para dia 29/08, às 15h, na SMED, para tratar do atraso. A comunidade escolar e a direção do Câmpus foram convidados a participar da reunião para acompanhar o caso. Segundo a SMED, se a empresa não retomar imediatamente a obra, será rescindido o contrato, com a contratação de uma nova empresa para terminar os trabalhos. A previsão da entrega da quadra, contudo, segundo placa exposta no Câmpus e contrato inicial da construtora é agosto de 2012.
Segurança: segundo a Secretaria de Segurança, não é possível a instalação de um posto fixo da Guarda Municipal como previsto em função de insuficiência de efetivo. A secretaria comprometeu-se a deslocar a viatura que fica no CAR para realizar o patrulhamento dos horários mais "críticos", de entrada e saída, no entorno da escola.
Foi confirmada para o dia 14 de setembro uma audiência pública para discutir os problemas do transporte público para acesso dos estudantes às escolas na Restinga e no Extremo Sul.
Andreza Cunha - Comunicação do Câmpus Restinga
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